Preparar e qualificar o egresso de cursos de tecnologia, para atender as necessidades do mercado de trabalho, é um desafio cada vez maior para as instituições de ensino superior.  Geralmente, as atividades oferecidas nos cursos de tecnologia não conseguem criar um ambiente representativo do dia a dia de uma empresa. Por mais que o docente se empenhe em utilizar exemplos, softwares e problemas de mercado, estes não são suficientes para reproduzir o referido ambiente. Isso faz com que os egressos dos cursos  de computação saiam para o mercado de trabalho sem a maturidade mínima que a indústria gostaria que tivessem.

A ideia do escritório de projetos da Faculdade Bandeirantes de Tecnologia (BandTec) nasceu da percepção de que formar profissionais com a qualidade esperada e na velocidade demanda pelo mercado é mais do que simplesmente ensinar conhecimento técnico. Engloba a formação de habilidades pessoais (i.e., capacidade de trabalhar em grupo, gerenciar suas próprias tarefas, negociar) e habilidades organizacionais (i.e., orientar negócios, pensar em projetos, analisar viabilidades, desenvolver ferramentas). Isto não é trivial, tampouco cabe em disciplinas específicas.

Durante o primeiro semestre de 2012, além de coordenar a execução do projeto Simple Maps dos alunos do quarto semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Software, eu também executei uma pesquisa qualitativa observacional, coletando dados qualitativos (i.e., textos escritos, entrevistas dos participantes, resultados de reuniões de retrospectiva) para extrair padrões repetitivos e teorias que explicam a dinâmica do Escritório de Projetos.

Os primeiros resultados deste estudo são apresentados em:

Mais análises e resultados devem ser publicados no futuro.