Recentemente, dois estudos foram publicados sobre a adoção de práticas ágeis pelas organizações. Um dos estudos tem escopo mundial (What Agile Teams Think of Agile Principles by Laurie Williams) e outro nacional (Métodos Ágeis no Brasil: estado na prática em times e organizações pelo grupo de métodos ágeis do IME da USP). Entre outros fatos, ambos os estudos apresentam uma tabela um tanto quanto interessante.

O estudo conduzido pelo Laurie Williams faz a seguinte pergunta “que práticas são consideradas essenciais para um time ser considerado ágil” para as equipes que participaram da pesquisa. As práticas consideradas mais essenciais são apresentadas abaixo:

  • Integração contínua.
  • Iterações curtas (30 dias ou menos).
  • Uso do critério de “done” - feito.
  • Execução de testes automatizados para cada build.
  • Teste de unidade automatizado.
  • Revisão de cada iteração (“iteration review/demos”).
  • Entrega de funcionalidades ao final de cada iteração.

A equipe do IME apresenta uma tabela com o título “Principais práticas ágeis adotadas na organização”. As principais práticas são listadas abaixo:

  • Planejamento de iteração.
  • Retrospectivas.
  • Testes de unidade.
  • Daily Standup.
  • Refatoração.
  • Gráfico Burndown.
  • Integração contínua.

O objetivo das duas tabelas não é exatamente igual, um estudo pergunta o que você acha essencial ter (para uma amostra internacional de times) e o outro pergunta o que existe (para uma amostra nacional de times), mas a lista é muito parecida.

Segundo Laurie Williams, muitas práticas ágeis originais (i.e., integração contínua e iterações curtas) aparecem no topo da lista, enquanto que as práticas mais recentes (i.e., Planning Poker e kanban) estão no final da lista. Uma das práticas que não apareceu na lista do estudo realizado pelo Laurie Williams foi o “spike” (times realizam a atividade de “spike” quando eles precisam estudar sobre como fazer determinada tarefa para melhor estimar os recursos necessários para a sua implementação).